Professora acusa gerente da 6ª Regional de Educação de assédio moral. Ele se defende. Escute
A greve dos professores do Estado da Paraíba ainda aguarda uma decisão por parte do governador Ricardo Coutinho, em apresentar uma contra-proposta para a categoria. Durante uma audiência pública na Câmara de Vereadores de Patos, na noite dessa quarta-feira (22), em que participaram vários profissionais da educação que aderiram à greve, a professora Marquísia Vieira, atual diretora de Escola Premen em Patos, fez um desabado aos presentes, informando que a referida escola encontra-se aos pedaços e que até o momento nunca recebeu uma visita da 6ª Regional de Educação, nem muito menos produtos e materiais necessários para o bom funcionamento daquela instituição.
Além disso, Marquísia disse já ter sofrido assédio moral por parte do representante da 6ª Regional de Educação, que já chegou a destratá-la em público, inclusive como forma de tentar forçá-la a cortar o ponto dos professores que estão em greve. “Já fui assediada duas vezes pelo professor Gabi, que gritou comigo duas vezes na presença de todo mundo, mandando que eu cortasse o ponto dos professores”, disse a professora.
O gerente da 6ª Regional de Educação, Carlos Gabi, se pronunciou sobre as declarações da professora e disse que não procedem. “Isso não procede, e quem me conhece sabe que nesses três anos nunca fui de assediar moralmente ninguém. Agora já recebi várias reclamações a respeito da própria professora. Nunca entrei em lugar algum pra diminuir ou subtrair, muito pelo contrário, tenho feito é somar. A partir do momento que precisarem que eu leve alguma proposta ao governo, podem ter certeza que estarei à disposição”, garantiu Gabi.
Escute abaixo, mais detalhes nas entrevistas completas.
Texto: Patosonline.com
Imagem ilustrativa
Sonoras de Adilton Dias (Rede Fé)