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Política

“Quem está pagando a conta do desmantelo é o povo e os trabalhadores”, relata Rogério Dantas durante entrevista na Rádio Espinharas

09/05/2015 às 10:05

A grande mídia tem sido omissa em aprofundar a discussão sobre as recentes mudanças nos direitos trabalhistas. Nos últimos dias, quarta e quinta-feira, 06 e 07 de maio, respectivamente, o Congresso Nacional começou a apreciar as medidas provisórias 664 e 665 enviadas pela presidente Dilma Rousseff (PT) na qual muda regras vigentes do Seguro-Desemprego, Abono Salarial, Seguro-Defeso, Pensão por Morte, Auxílio Doença e Auxílio- Reclusão que causam impactos consideráveis na vida de milhões de brasileiros.

A meta do Governo Federal, que conta com o apoio dos deputados federais, é de cortar benefícios históricos dos trabalhadores e do povo para garantir economia para o superávit primário, ou seja, a economia feita nos gastos públicos para pagar juros da dívida pública.

Preocupado com o atual quadro político, Rogério Dantas, que é funcionário público e cidadão atento às questões nacionais mais delicadas e que afetam diretamente o povo, concedeu entrevista esclarecedora nesta sexta-feira, dia 08, na Rádio Espinharas de Patos. Rogério disse que o atual momento carece de uma atenção da sociedade, pois acarreta consequências graves em direitos para se economizar a quantia de Dezoito Bilhões de Reais. “Quem está pagando a conta do desmantelo é o povo e os trabalhadores. Vale lembrar que essas Medidas Provisórias foram encaminhadas ao Congresso Nacional no último dia 30 de dezembro de 2014, foi ali no apagar das luzes”, relata Rogério.

Para Rogério, baseado em dados do DIEESE, o Governo reduziu o IPI para a compra de automóveis para ajudar a indústria automotiva, mas isso causou perdas na arrecadação de Duzentos Bilhões de Reais. A intenção do governo era de economizar 18 bilhões, mas deu aos empresários recursos que seriam arrecadados através dos impostos.

Rogério fez observação sobre uma questão que está garantida pela Constituição Federal, mas que carece de regulamentação e vem sendo ignorada pelo Governo Federal no que diz respeito às grandes fortunas. Se o Governo colocar em vigor esse direito legítimo e constitucional poderia arrecadar 90 Bilhões de Reais no ano das grandes fortunas com uma taxação de 5% a partir daqueles que tivessem 50 Milhões de Reais, mas ao invés de mexer com os milionários, o Governo Federal preferiu mudar leis de benefícios trabalhistas e do povo.

 

 

Por Jozivan Antero – Patosonline.com


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