Docentes da UFCG vão paralisar atividades nesta quinta-feira (14/05) cobrando negociações reais do governo federal
Professores da UFCG vão paralisar suas atividades nesta quinta-feira (14/05), aderindo ao Dia Nacional de Paralisação e Manifestação dos servidores públicos federais, que estarão reunidos com representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, em mais uma reunião para discutir a pauta de reivindicações das categorias.
As atividades serão iniciadas às 7h, com uma panfletagem no portão principal da instituição seguida de visitas a salas de aulas em diversos centros que ainda estiverem funcionando.
A decisão da paralisação foi tomada pelos professores na última assembleia, realizada na quinta-feira passada (07/05), nos campi de Campina Grande, Sumé, Cuité e Pombal. Na terça-feira, os docentes do campus de Patos, também decidiram aderir ao movimento, numa assembleia realizada pela seção sindical ADUFCG-Patos.
Os professores da UFCG já possuem um indicativo de greve por tempo indeterminado, com início da paralisação para o período de 25 a 29 desse mês, que foi aprovada também na assembleia da categoria do dia 07/05. A proposta de indicativo foi aprovada na reunião do setor das IFES do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior – ANDES-SN, realizada nos dias 25 e 26, em Brasília.
Reivindicações
Além do reajuste linear de 27,3% para todas as categorias do serviço público federal, os docentes das universidades federais também reivindicam, a data base no dia 1º de maio, implantação de uma política salarial permanente com correção das distorções e reposição das perdas salariais, paridade entre ativos e aposentados, direito de negociação coletiva, retirada das Medidas Provisórias 664 e 665 do Congresso
Os professores federais também lutam em defesa do caráter público de educação e a garantia da função social das IFE em prol da classe trabalhadora; reestruturação da carreira para o magistério federal, condições de trabalho, garantia de autonomia, valorização salarial para ativos e aposentados, e a luta contra a reforma da previdência – com a revogação das medidas provisórias 664 e 665.
Da Assessoria de Comunicação