O professor da UFCG/Campus Patos, Carlos Lima, concedeu entrevista à imprensa local onde falou sobre o movimento dos professores que paralisaram as atividades nesta quinta-feira (14/05), aderindo ao Dia Nacional de Paralisação e Manifestação dos servidores públicos federais. O dia foi de reuniões com representantes do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG, para discutir a pauta de reivindicações das categorias. 

Carlos Lima disse que não se trata de uma greve, mas de uma paralisação nacional, não só dos servidores da educação, mas de todos os servidores públicos federais. 

“Tá havendo uma negociação com o Ministério Planejamento, Orçamento e Gestão, onde cada instituição está fazendo uma paralisação e conversando sobre os problemas que estão acontecendo. O que existe com relação à greve é uma possibilidade de haver greve. Da área educacional nós temos um pouco menos de sessenta associações docentes e trinta e oito delas tem indicativo de greve para o período entre 25 e 29 de maio. Por enquanto estamos apenas com indicativo, ou seja, não estamos em greve ainda. A pauta é muito extensa, pois temos problema de carreira, problema de salário, mas o fundamental mesmo é a questão das condições de trabalho”, explanou. 

Ele ainda criticou a atitude da presidente Dilma em cortar sete bilhões para o setor da educação, e informou que até o final do mês ocorrerá uma assembléia para deliberar sobre a situação nacional e definir se vai ocorrer mesmo o movimento grevista. 

“Desde o primeiro governo de Lula, que os servidores públicos federais, em conjunto, não faziam movimento como está na iminência de ocorrer este ano”, relatou a respeito dos movimentos com indicativo de greve. 

Ouça abaixo, a entrevista completa.

Do Patosonline.com

Áudio: Higo de Figueirêdo - Rádio Espinharas