Delegado descarta negligência durante atendimento a patoense que faleceu no Hospital de Sousa
Imagem Delegado descarta negligência durante atendimento a patoense que faleceu no Hospital de Sousa
A polícia está investigando o fato e de acordo com as primeiras informações recebidas, todo procedimento médico foi tomado dentro da normalidade.
O delegado Vicente Honório Filho afirmou que não houve negligência do Hospital Regional de Sousa no atendimento ao paciente Iranildo Alves Ferreira, de 33 anos, natural de Patos, conhecido como Motoca, o qual faleceu por volta das 05h00 desta quinta-feira (23), após sofrer uma parada cardio respiratória.
A vítima chegou ao hospital numa ambulância do SAMU depois de ter sido visto nas ruas da cidade de Sousa com sinais de alucinação, supostamente provocadas pelo uso de drogas.
A autoridade policial está investigando o fato e de acordo com as primeiras informações recebidas, todo procedimento médico foi tomado dentro da normalidade.
“Consta que o paciente ao ser atendido foi medicado e tudo transcorreu dentro da normalidade”, destacou o delegado.
Imobilização
Segundo a Polícia Civil, Iranildo chegou ao hospital demonstrando agressividade e se recusando a tomar a medicação indicada pelo médico plantonista.
Em dado momento, uma guarnição da Polícia Militar foi chamada e ao chegar ao hospital teve que usar a força para imobilizá-lo.
Segundo relato, o paciente teve que ser amarrado pelos pés e mãos numa maca, mas mesmo assim ele se mostrava bastante agressivo.
Culpa
Perguntado se houve algum excesso na tentativa de imobilizar Iranildo Ferreira, o delegado disse que tomou conhecimento que a PM usou da força para contê-lo, porém esta questão deverá ser esclarecida com o resultado do laudo cadavérico do IML para onde o corpo da vítima foi encaminhado para realização de exames detalhados.
Dr. Vicente Honório informou ainda que os exames também irão esclarecer se a vítima ingeriu ou não alguma substância entorpecente, como tem sido especulado.
A Polícia Civil irá convocar o médico plantonista, funcionários do hospital e os policiais militares para prestar depoimentos na Delegacia a fim de esclarecer o caso.
Fonte: Diário do Sertão
Foto: Obeabadosertão