Desde o dia 07 de julho de 2015, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), órgão do Ministério da Previdência Social do Governo Federal, paralisaram as atividades tendo a seguinte pauta principal de reivindicação: realização de concurso público, melhores condições de trabalho e reposição salarial de acordo com a inflação dos últimos anos.

No dia 15 de julho, os servidores da Agência do INSS, em Patos, também decidiram aderir à greve nacional e paralisaram suas atividades por tempo indeterminado. Desde então, apenas o atendimento nos casos de perícia médica está sendo realizado, mas os médicos também podem declarar greve após assembleia da categoria.

Os trabalhadores paralisados estão concentrados em frente da agência do INSS, localizada noBairro Belo Horizonte, onde distribuem panfletos e prestam esclarecimentos sobre os motivos da greve e dão informações para algumas pessoas que buscam o órgão. Os servidores alegam que a falta de diálogo do Governo Federal levou a categoria a ter na greve a única arma para forçar a presidente Dilma Rousseff (PT) para uma negociação.

Falando em nome do movimento grevista na cidade de Patos, Francisco Ramos disse que a greve está em crescimento em todo o país, pois o Governo Federal tem forçado os trabalhadores para lutar devido o descompromisso com o serviço público federal e o próprio serviço que vem sendo prestado ao povo pela carência de concurso para repor servidores, melhores condições de trabalho e reposição salarial. “A gente não está nem pedindo aumento, estamos querendo a reposição salarial dos últimos anos que dá em torno de 20 a 27%”, relata Francisco.

Por Jozivan Antero – Patosonline.com

OUÇA entrevista com Francisco Ramos: