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Flamengo cede à pressão demite Cristóvão Borges e anuncia Oswaldo de Oliveira

20/08/2015 às 15:08

Flamengo demitiu o técnico Cristóvão Borges. A diretoria decidiu pela saída do profissional em reunião nesta quinta-feira, um dia após a derrota para o rival Vasco por 1 a 0. O revés na Copa do Brasil aumentou a pressão sobre o trabalho de Cristóvão, que não resistiu às críticas de torcedores nas arquibancadas e de dirigentes nos bastidores do clube rubro-negro.

O treinador deixa o comando do Flamengo após 18 jogos. Foram oito vitórias, nove derrotas e um empate, com direito a muitos questionamentos durante menos de três meses de trabalho. A saída acontece em comum acordo.

Cristóvão Borges viveu dias difíceis desde seu início de trajetória no Flamengo – no final de maio. Com apenas quatro vitórias nas dez primeiras partidas disputadas, o técnico flertou com a demissão. A queda, no entanto, foi evitada pelo presidente Eduardo Bandeira de Mello e pelo diretor de futebol Rodrigo Caetano. Os cartolas nada puderam fazer após a derrota para o Vasco na Copa do Brasil. *

Oswaldo de Oliveira assume**

Oswaldo de Oliveira é o novo técnico do Flamengo. O carioca de 65 anos assinou contrato. Oswaldo iniciará sua segunda passagem pelo Rubro-Negro, clube que já havia treinado em 2003. A apresentação oficial acontecerá ainda nesta quinta-feira (20), no Ninho do Urubu.

Oswaldo era o preferido da diretoria desde a demissão de Vanderlei Luxemburgo. Rubro-Negro confesso, o treinador, ainda à frente do Palmeiras, disse em 26 de maio, um dia após Luxa cair, que tinha o desejo de voltar à Gávea. Acabou demitido no dia 9 de junho.

A passagem de Oswaldo pelo Flamengo em 2003 foi brevíssima. Apenas 18 jogos, mesmo número de Cristóvão Borges, que deixou o clube nesta quinta-feira. Na oportunidade, venceu sete partidas, perdeu oito e empatou três.

Outra curiosidade é que Oswaldo também deixou o Flamengo após um jogo contra o Vasco, mas, diferentemente de Cristóvão, ele saiu vencedor do clássico (2 a 1). Demitiu-se sob a alegação de que as condições de trabalho não eram ideais e também reclamava de atraso de salários.

Foi substituído pelo auxiliar Waldemar Lemos, seu irmão. A apresentação de Waldemar, aliás, gerou muito protestos na Gávea.

Com 16 anos de carreira, Oswaldo dirigiu todos os grandes de Rio e São Paulo.

 

Do Uol.com.br*

Globoesporte**

Foto:uol

 

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