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Esgoto a céu aberto em residência no centro da cidade de Patos vira caso no Ministério Público

12/09/2015 às 08:09

Uma residência no centro da cidade, pertencente ao médico Dr. Antônio Fausto, está sendo denunciada junto ao Ministério Público Estadual (MPE) e também na Secretaria de Infraestrutura da Prefeitura Municipal de Patos. O caso diz respeito a um esgoto a céu aberto que tem tirado o sossego dos moradores das imediações.

A residência fica localizada na Rua Paulo Mendes, vizinho ao Edifício Milindra 4, e o esgoto está no muro, no entanto, como a casa encontra-se fechada a solução achada pelos moradores da vizinhança, que estão prejudicados pela fedentina e proliferação de insetos, foi denunciar aos órgãos públicos exigindo solução.

A reportagem do Patosonline.com esteve no Edifício Milindra 4 e pode perceber o quanto o problema é grave, pois os insetos se multiplicam e o fedor exala pelos apartamentos do prédio incomodando e trazendo doenças aos residentes.

A síndica do Milindra 4, a senhor Célia Camboim, relatou que enviou ofício para a Secretaria de Infraestrutura desde janeiro de 2015 (foto) e buscou o Ministério Público. “Falei com o proprietário e ele ficou de resolver o problema de esgoto, mas por várias vezes se prometeu e não foi resolvido. Quatro pessoas do prédio já adoeceram com dengue. Essa semana entrei com ação junto ao Ministério Público e estou com pedido na Secretaria de Infraestrutura e estou buscando a imprensa”, disse Célia.

A reportagem fez contato através de telefone com o médico Dr. Antônio Fausto. Ele relatou que já levou o problema ao conhecimento da Secretaria de Infraestrutura, pois, de acordo com ele, se trata de uma galeria danificada que passa por debaixo da residência vindo da antiga Escola Municipal Irmã Benigna.

Em contato com a secretária de Infraestrutura do Município de Patos, Assunção Trindade, a reportagem foi informada que a Secretaria não tem nenhuma notificação via ofício do fato. Assunção comentou que a residência é particular e que o próprio dono deve tomar as providências. Assunção disse ainda que tem conhecimento do caso de forma informal. “Na realidade eu não recebi ofício. A área é particular! Eu não posso mandar o pessoal fazer o serviço. Peço ao proprietário que faça contato comigo para ver se podemos fazer com a Vigilância Sanitária. Se for para fazer algum serviço dentro da residência nós não podemos. De qualquer forma vamos averiguar, mas precisamos de contato com o proprietário”, relatou Assunção.

As leis vigentes no país dão conta que no caso onde um imóvel, ou mesmo outro objeto, afeta diretamente e de forma danosa a coletividade, o poder público pode intervir para o bem comum. O caso está sob os cuidados agora do Ministério Público Estadual, mas necessita da intervenção direta dos órgãos da Prefeitura Municipal de Patos.

 

 

 

Por Jozivan Antero – Patosonline.com

 

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