“Não há nenhum envolvimento com a Prefeitura Municipal de Patos”, diz ex-secretário de administração Corsino Peixoto
O ex-secretário de Administração da Prefeitura Municipal de Patos, Corsino Peixoto, concedeu entrevista ao jornalista Adilton Dias na tarde desta sexta-feira, dia 16, na qual comentou sobre a operação do Ministério Público Federal que desbaratou uma quadrilha que atuava no setor de vendas e licitações para prefeituras.
Corsino, que é advogado, disse ter prestado assessoria jurídica para a Empresa AMPLA e que não existe nenhum envolvimento da Prefeitura Municipal de Patos com a empresa investigada na qual o proprietário se encontra preso no Presídio Procurador Romero Nóbrega, em Patos. Corsino disse que em todo o momento se colocou a disposição das investigações e logo que recebeu a intimação se prontificou a se apresentar ao MPF.
Perguntado sobre a ida de policiais durante a operação em seu apartamento e na residência de sua mãe, vereadora Lucinha do PCdoB, Corsino Peixoto disse ser normal que o fato acontecesse, pois as autoridades tinham que o intimar para prestar esclarecimentos sobre as investigações. Corsino comentou que não foi localizado devido estar participando de reunião em João Pessoa, mas assim que soube fez contato com a OAB para se apresentar ao MPF. “Como eu era advogado da empresa, o Ministério Público entendeu que eu tinha informações que poderiam contribuir, mas são informações de advogado, de profissional liberal que atua na área, então não vou especificar aqui, até porque tem o sigilo de advogado...não tenho o que esconder, não tenho o que mascarar”, relatou Corsino.
Adilton Dias questionou sobre o processo licitatório e o que teria dado errado. Corsino disse que acha normal que as prefeitura comprem a Papelaria Patoense, Dom Bosco e a Mix Mercadinho, pois são as únicas que existem em Patos. “Havia a Dom Bosco e a Patoense, eram as únicas duas, por isso que só as duas que estão sendo averiguadas”.
O Ministério Público Federal está tendo o proprietário da Papelaria Patoense como delator premiado nas investigações, a empresa Mix Mercadinho é uma empresa fantasma e o proprietário da AMPLA está preso. As investigações estão em andamento, pois de acordo com o MPF alguns documentos da Prefeitura Municipal de Patos não foram encontrados.
Por Jozivan Antero – Patosonline.com