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Caso Lariça: Advogado diz que estão dificultando apurações em sindicância instaurada na Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos

20/10/2015 às 17:10

A Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos, abriu uma sindicância para apurar as causas que levaram a morte do bebê da jovem Lariça Sousa Lúcio. O fato aconteceu no dia 24 de setembro de 2015 e ainda repercute, pois a família busca respostas para saber o que levou o primeiro filho do casal Lariça e Cláudio Araújo a ter uma morte trágica aos sete meses de gestação. A família acusa a Maternidade de mau atendimento médico no dia do fato.

O advogado Aniceto Rodrigues, que representa a família de Lariça, disse que administração da Maternidade Dr. Peregrino Filho está dificultando o seu trabalho como advogado na sindicância que foi aberta. Aniceto relata que já denunciou o caso a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Patos (OAB-Patos) e espera que a maternidade saiba que a única coisa que se deseja é apurar o que levou a mãe a perder o seu bebê algumas horas depois do atendimento naquele órgão de saúde.

Aniceto Rodrigues chegou a questionar a capacidade dos demais membros da comissão instaurada, pois, de acordo com o advogado, os relatórios das oitivas apresentam falhas no seu fechamento e alguns membros têm sido parciais e corporativistas ou invés de uma apuração que revele as verdadeiras causas da morte do bebê e dos danos físicos e psicológicos causados a jovem Lariça.

Desde o dia 25 de setembro de 2015, que o advogado está habilitado para representar a família na sindicância. O advogado destacou que até o presente momento tem pedido documentos, mas só tem recebido cópias avulsas, muitas vezes sem assinaturas e sem datas. O advogado acusa a direção de facilitar o trabalho do advogado que representa o médico e de dificultar o seu trabalho quanto advogado da família.

Aniceto Rodrigues está numa verdadeira empreitada que envolve médicos, enfermeiros, técnico de enfermagem, direção da Maternidade, assistentes sociais, equipes do Serviço do Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que socorreram a mãe no fatídico dia trágico em que a mãe ao sentir fortes dores foi ao banheiro e teve o bebê que ao cair no vaso pode ter morrido.

O advogado da família não descartou a possibilidade de levar o caso a Delegacia de Polícia Civil caso se continue tendo dificuldades para apurar os fatos na sindicância instaurada. Uma comissão da OAB/Patos esteve na Maternidade Dr. Peregrino Filho para dar suporte ao advogado, colher informações sobre o andamento dos trabalhos e também averiguar os procedimentos adotados no processo.

A reportagem do Patosonline.com ligou para o Dr. Odir Pereira, diretor da Maternidade, no entanto, as ligações não foram atendidas para que se esclareçam os fatos diante das indagações e cobranças do advogado Aniceto Rodrigues.

 

Relembre o caso: http://www.patosonline.com/post.php?codigo=50068

 

 

Por Jozivan Antero – Patosonline.com

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