O juiz patoense Ramonilson Alves, concedeu entrevista à imprensa local e na oportunidade teceu comentário sobre a atitude da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) e da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que divulgaram notas na última sexta-feira (4) após a deflagração da 24ª fase da Operação Lava Jato, chamada Aletheia (busca da verdade), que teve como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Na nota, a Ajufe negou haver abuso ou excesso em medidas tomadas pela Justiça Federal, Polícia Federal e Receita. A Ajufe tem entre seus filiados o juiz Sergio Moro, que ordenou a condução coercitiva do petista, bem como busca e apreensão em endereços ligados a ele. 

Em Patos, o juiz Ramonilson Alves disse que o objetivo maior além de prestar apoio ao trabalho de Sergio Mouro, é combater a corrupção e concretizar o ideal de democracia no Brasil. 

“Este processo é apenas um dentre tantos outros que correm o Brasil afora, e que também possuem outros juízes na condução. É um movimento da magistratura brasileira se afirmando como um instrumento poderoso de combate à corrupção”, considerou.

Já em relação ao Movimento Brasil Livre, Ramonilson se mostrou positivista quanto ao convite, e destacou: 

“As conquistas populares não vêm gratuitamente, mas são sempre fruto de um longo, desgastante e às vezes sangrento processo de realização de qualquer direito. (...) Numa democracia, os países tidos como mais avançados têm de diferente o olhar da população mais atento sobre os gastos públicos e sobre o controle do que é do povo. Temos sempre que festejar os movimentos semelhantes a esse, sei que é proibido ao juiz participar de movimentação político partidária, mas não de movimentações legítimas a exemplo dessa de combate a corrupção e conscientização da importância do voto”, comentou. 

Ouça mais detalhes na entrevista completa que segue abaixo.

Matéria por Patosonline.com

Sonora - Higo de Figueiredo (Rádio Espinharas)