Um tempo para cada time, expulsões, muita confusão, declarações pesadas e principalmente lances polêmicos.

Para o Clássico Emoção de ontem, no Almeidão, ser completo, só faltou um ingrediente: o gol.

Os ataques até balançaram as redes, mas os tentos de Botafogo-PB e Campinense foram anulados pela arbitragem de Pablo Alves, Márcio Freire e Sousa Júnior.

No primeiro gol anulado do jogo, numa bicicleta de Carlinhos após cruzamento na área de defesa da Raposa, a reclamação dos botafoguenses foi mais contida.

Agora quando o zagueiro Plínio completou de cabeça a falta cobrada por Ângelo, vazando a meta de Glédson, a chiadeira foi geral.

Todo o time do Belo, reservas e a comissão técnica partiram para cima do auxiliar Márcio Freire, que levantou a bandeira antes de a bola entrar, assinalando impedimento.

No intervalo, em meio ao tumulto generalizado, o vice-presidente do Botafogo-PB, Breno Morais, acabou sintetizando o momento de nervosismo da partida em uma declaração polêmica.

– Precisa-se investigar banca de jogo aqui na Paraíba. Em Campina Grande tem gente que aposta na banca de jogo, e a gente vê um bandeira desses anular dois gols do Botafogo-PB. Precisa-se investigar banca de jogo, onde se joga e aposta para times ganharem. A Federação Paulista já está fazendo isso. Tem apostador aqui na Paraíba que vive nessa banca – insinuou o dirigente botafoguense.

O empate de ontem deixa Belo e Raposa ainda invictos do campeonato, cada um liderando sua chave e já com a classificação garantida para o mata-mata.

No meio de semana as duas equipes voltam a campo, mas para a última rodada da Copa do Nordeste.

Do Paraibaonline