No dia 3 de março, mesmo dia em que o Governo do Estado da Paraíba e a Companhia Estadual de Habitação Popular da Paraíba (CEHAP-PB) entregavam casas às famílias do Residencial Itatiunga, construído através de parceria com o Governo Federal e com recursos do Programa Minha Casa Minha Vida, engenheiros caminhavam às margens da BR 361 com o projeto de construção do retorno de acesso viário ao residencial.

A presidente da CEHAP-PB, Emília Correia Lima, chegou a anunciar o início das obras da rotatória que reduziria os perigos ao tráfego intenso no Residencial Itatiunga, porém, passados três meses, o projeto não saiu do papel e o perigo, além de vários acidentes, se tornou frequente para todos que se deslocam na localidade.

Outros fatores têm contribuído com os acidentes registrados na entrada do Residencial Itatiunga, tais como imprudência de pessoas não habilitadas que utilizam veículos de forma irresponsável. A ausência de engenharia viária para facilitar manobras de entrada e saída da comunidade onde residem milhares de pessoas também tem sido um fator preponderante nos acidentes.

A reportagem tentou contato com a presidente da CEHAP-PB em busca de informações sobre o que teria provocado a não realização da construção das vias adequadas de acesso ao Residencial Itatiunga. As tentativas telefônicas não foram atendidas.

Por Jozivan Antero – Patosonline.com