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Polícia

Vigarista se hospedava em hotel para aplicar golpes em desempregados da cidade de Patos

17/06/2016 às 08:06

“Ana” está desempregada, tem um filho e o seu esposo também está desempregado devido à empresa em que gerenciava ter fechado as portas na cidade de Patos. Diante de uma situação já complicada, Ana não esperava que a sua esperança na busca por trabalho fosse na verdade um golpe aplicado pelo vigarista que se identifica por “Paulo Petrobras”.

“Paulo Petrobras” conheceu por coincidência uma amiga do casal de Patos. O dito cujo Paulo disse ser representante da BR Distribuidora, empresa que faz negócios de abastecimento dos postos de combustíveis, e que estaria abrindo escritórios em João Pessoa e Patos. Para a abertura do empreendimento iria precisar de pessoas nas referidas cidades.

Começa aí o plano do estelionatário para se aproveitar de cidadãos em busca de emprego em tempos de tantas dificuldades. A amiga do casal de Patos, contente com a ideia de ajudar, enviou o currículo de Ana. Nesta quarta-feira, dia 15, o “Paulo da Petrobras” veio a Patos e marcou com Ana no hotel para contato e para começar os trâmites para que ela começasse o serviço em Patos.

O vigarista pediu os documentos pessoais de Ana e também o celular, que, segundo ele, seria para começar a instalar o programa financeiro usado pela empresa no celular da jovem. Ele disse que no outro dia entregaria tudo de volta e daria as primeiras informações.

No dia seguinte, ou seja, quinta-feira, dia 16, Ana voltou ao hotel e teve a surpresa desagradável, pois Paulo Petrobras havia sumido sem deixar vestígios. A recepção do hotel disse que ele não estava mais hospedado. Ana tentou por várias vezes contato telefônica com o vigarista, mas nenhuma chamada foi atendida. Ela agora ficou sem os documentos pessoais e sem o aparelho celular.

O caso foi denunciado a Delegacia de Polícia Civil (DPC) e agora passa a ser investigado pelo delegado responsável. A família está revoltada com o caso e pede ajuda a sociedade para que o vigarista estelionatário seja localizado, punido e que não ocorra tal fato com outras pessoas.

A senhora P.M.L.P pediu para ter o nome preservado pela reportagem do Patosonline.com e por isso foi usado o nome fictício de “Ana”.

 

 

Por Jozivan Antero – Patosonline.com

 

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