O Procurador da República em Patos, Dr. João Raphael, concedeu entrevista nesta terça-feira, dia 26, para esclarecer como se deu o andamento do processo que culminou com a operação que investiga fortes indícios de enriquecimento ilícito através da realização do São João na cidade de Patos.

O Procurador da República relatou que a apuração de mais essa operação se iniciou em decorrência da Operação Desumanidade, que apurando crimes descobriu a possibilidade de outros. Dr. João Raphael foi enfático ao expor que o Ministério Público Federal (MPF) trabalha com independência e que “não são pagos por particulares, não tem seus salários pagos por particulares, mas pela sociedade e tem uma série de prerrogativas constitucionalmente inscritas, assim como juízes”.

“O Ministério Público Federal, através da Procuradoria em Patos, produziu uma série de provas e apresentou essas provas ao juiz federal da 14ª Vara Federal requerendo buscas, apreensões e oitivas de determinadas pessoas. Entendeu o juiz da 14ª Vara Federal em concordar com os pleitos do Ministério Público Federal decidindo pela expedição dos mandados que foram cumpridos sob coordenação do Ministério Público Federal com o apoio da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União. Nós trabalhamos com provas e sob independência”, relatou Dr. João.

A imprensa buscou o Procurador da República após ter ouvido representantes dos investigados que questionaram a forma que se deu a operação por parte do MPF.

Do Patosonline.com

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