O Campinense enfrenta hoje o CSP precisando apenas de um empate para se tornar o campeão da segunda fase da Copa Paraíba Sub-21. A partida será às 20h30, no Estádio Almeidão, em João Pessoa, marcando o encerramento da última rodada do returno. O técnico Carlos Alberto defende ainda a invencibilidade à frente do time, com cinco vitórias consecutivas desde que assumiu o comando do rubro-negro. 

Se vencer, a Raposa conquista a vantagem de decidir o título do torneio com o Botafogo (vencedor da primeira fase), em casa, além de jogar por dois empates. Isso porque a vantagem é concedida ao clube que obtiver a melhor campanha somando-se os resultados obtidos nas duas etapas da competição.

Foram cinco vitórias, uma derrota e um empate, somando até agora 16 pontos. O jogo marca ainda o confronto direto entre duas equipes que estão na briga direta para conquista do segundo turno.

Em meio à turbulência provocada pela crise financeira que provocou a paralisação do elenco principal durante toda a semana, a comissão técnica rubro-negra terá a missão de manter o time motivado e unido para evitar a derrota. Apesar da maioria dos jogadores ter aceitado entrar em campo sem receber os salários, o técnico Carlos Alberto Sousa terá dois desfalques provocados pela ‘greve’.

O zagueiro Maurício Gaúcho e o volante Marquinhos Mossoró anunciaram que só entram em campo quando o dinheiro referente aos três meses em atraso estiver depositado. 

O principal problema para o treinador será na defesa, já que Alemão também está fora porque terá de cumprir suspensão automática, provocada pelo terceiro cartão amarelo recebido durante a vitória sobre o Sousa por 3 a 2. Apenas dois jogadores foram relacionados na posição, com Marlon e Wanderson no time titular.
 
Sem reservas, Carlos Alberto poderá ser obrigado a improvisar em caso de expulsão ou substituição por contusão. Na tarde de ontem, o elenco participou de um coletivo no Almeidão.

A possibilidade do Campinense não cumprir o compromisso de enfrentar o CSP ou entrar em campo com o time sub-17 foi descartada pela diretoria. Em caso de WO, o time que não comparecer será considerado derrotado pelo placar de 1 a 0 e poderá ficar até dois anos sem participar da competição.

De acordo com a assessoria de imprensa da Federação Paraibana de Futebol (FPF), a punição não é válida para competições promovidas pela CBF, já que se trata de um torneio local.

Da Redação com JPonline