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Esportes

Árbitros relatam falta de estrutura em estádios do Campeonato Paraibano

13/01/2017 às 14:01

O Campeonato Paraibano é de 2017, mas os problemas de estrutura nos estádios que os árbitros têm relatado nas súmulas são os mesmos de sempre. Desta vez, as praças esportivas com problemas, segundo os árbitros, foram o Perpetão, em Cajazeiras, e o Tomazão, em João Pessoa. Os locais receberam os jogos da segunda rodada da competição na última quarta-feira e João Bosco Sátiro e Antônio Umbelino não pouparam críticas aos estádios. 

O Perpetão recebeu o confronto entre Atlético de Cajazeiras e Botafogo-PB na última quarta-feira. O árbitro Antônio Umbelino relatou na súmula do confronto que o local não tinha a iluminação adequada. Conforme escreveu, “a iluminação do campo de jogo não atende às condições ideais para a boa visualização, com vários pontos de baixa iluminação”.

 

Na súmula do confronto entre Atlético-PB e Botafogo-PB, Antônio Umbelino reclama da estrutura do Estádio Perpetão (Foto: Reprodução / FPF)

Além disso, Antônio Umbelino reclamou também da marcação do campo. O árbitro afirmou que “quando da inspeção no campo de jogo, foi visto que este não estava com suas marcações visíveis, sendo solicitado a sua remarcação" e mesmo "tendo suas linhas remarcadas, ainda não ficou nas condições ideais para um jogo”. 

Antônio Umbelino aproveitou para relatar ainda a confusão que aconteceu durante a partida entre os jogadores reservas do Botafogo-PB e do Atlético-PB. Ele falou também sobre o fato de a torcida do Trovão Azul ter arremessado objetos para o campo, com intenção de atingir os atletas adversários. 

 

Súmula de jogo entre Internacional-PB e Paraíba de Cajazeiras, no Tomazão, em João Pessoa (Foto: Reprodução / FPF)

Já em João Pessoa, na partida entre Internacional-PB e Paraíba, a bronca de João Bosco Sátiro foi com a falta de local adequado onde o trio de arbitragem pudesse ficar. O vestiário destinado aos árbitros do estádio foi interditado, e eles tiveram que trocar de roupa em um banheiro social da praça esportiva, que, no entanto, não dispunha de chuveiros. Além disso, os árbitros tiveram que guardar os pertences nos carros e preencher a súmula no campo, pois o local destinado para isso estava sem iluminação. 

No entanto, João Bosco Sátiro relata apenas a falta de vestiário. Conforme ele relatou na súmula, “a equipe de arbitragem não teve o vestiário dos árbitros disponível para a sua devida utilização. A equipe de arbitragem foi informada que o vestiário estava interditado pela administração do estádio. Toda a equipe de arbitragem utilizou um banheiro social para trocar a roupa".

 

Por Larissa Keren

 Globoesporte.com - João Pessoa

 

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