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Brasileiros estão crescendo mais

29/07/2010 às 01:07

De acordo com pesquisa publicada no Jornal de Pediatria, os adolescentes das regiões urbanas do Brasil estão apresentando índices de massa corporal e estaturas cada vez mais parecidas com as dos países desenvolvidos. O trabalho é da autoria de Diego Augusto Santos Silva, professor de Educação Física do Programa de Pós-Graduação em Educação Física - Núcleo de Pesquisa em Cineantropometria e Desempenho Humano (NuCIDH) - da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e colegas, e foi disponibilizado na edição de março de 2010 do periódico.

Conforme explicam os autores, para coleta de dados, foram utilizadas informações do Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR) que é um observatório permanente dos indicadores de crescimento, desenvolvimento e estado nutricional de crianças e adolescentes brasileiros de 7 a 17 anos de idade. Segundo eles, o principal objetivo do projeto é delinear o perfil somatomotor, os hábitos de vida e os fatores de aptidão motora em crianças e adolescentes. A população contemplada pelos pesquisadores no estudo consistiu de estudantes matriculados nas redes pública e privada de ensino das cinco regiões brasileiras (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul).

Entre os resultados do levantamento, os pesquisadores revelam que “ao comparar os valores de estatura e peso corporal de ambos os sexos com os valores de referência da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Center for Disease Control and Prevention dos Estados Unidos (CDC), foi identificado que os jovens brasileiros atingiram e ultrapassaram os pontos de referência na maioria das idades. Os índices de massa corporal (IMC) dos escolares brasileiros foram inferiores aos valores de sobrepeso da OMS para todas as idades”.

Para Diego e colegas, tendo em vista os resultados do trabalho, “a magnitude de crescimento em peso corporal, estatura e IMC de crianças e adolescentes da zona urbana do Brasil está cada vez mais semelhante à reportada em países desenvolvidos”. Eles sugerem que “estudos prospectivos no Brasil sejam realizados e comparados com curvas internacionais de crescimento físico a fim de poder realizar inferências mais precisas”.

 


Agencia Notisa

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