O presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Paraíba (TJ/PB), desembargador Marcos Cavalcante de Albuquerque, esteve na tarde desta quinta-feira, dia 26, no Fórum Miguel Sátiro, em Patos, para inauguração das obras de reforma que garantiram melhor acessibilidade aos espaços do térreo e andar superior do prédio do poder judiciário na cidade.

O Fórum Miguel Sátiro chegou a ser notificado pelo Ministério Público Estadual (MPE) devido a não respeitar leis de acessibilidade. A ação foi movida pelo advogado Jamenson da Silva que é cadeirante e lutava para garantir respeito ao seu direito de ir e vir em qualquer espaço coletivo.

Rampas de acesso na entrada, placas táteis direcionais para deficientes visuais, corrimão e um elevador foram instalados. As adequações serão de grande valia para pessoas com mobilidade reduzida e idosos. O desembargador chegou a ser questionado devido a inauguração do elevador mesmo sem seu funcionamento durante o ato. O presidente do TJ/PB disse que o elevador estará em funcionamento na última semana de janeiro, pois necessita de testes devido à complexidade do equipamento e exigências da própria fábrica para evitar problemas.

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Patos (OAB/Patos), Dr. Paulo Medeiros, disse que as obras são muito bem recebidas, pois o órgão que aplica a justiça não cumpria a lei, mas agora foi sanado.

Dr. Marcos Cavalcante de Albuquerque concedeu entrevista e foi indagado sobre a carência de juízes que tem dificultado a celeridade de processo e prejudicado o andamento do poder judiciário. “Na minha gestão à frente do Tribunal de Justiça eu fiz um concurso, conclui o concurso e nomeei 29 juízes. Eles estarão tomando posse no sertão e cariri no dia 31 de janeiro próximo. Eu estarei entregando a cada um as suas portarias para virem para as comarcas. Escolhi as comarcas mais necessitadas e mais longínquas da capital. Esse problema será parcialmente saneado, porque nós não temos orçamento para nomear todos. Passaram cerca de 75 juízes. Eu estou nomeando 29, mas faltam 45. Não os nomeei porque o orçamento do tribunal não tem dinheiro para pagar os salários”, comentou.

Por Jozivan Antero – Patosonline.com

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