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Engenheiros encontram viabilidade técnica para trazer água da transposição do São Francisco para Patos

27/01/2017 às 16:01

Analisando o projeto de transposição das águas do Rio São Francisco, vendo mapas, discutindo possibilidades reais, o engenheiro florestal, pesquisador e oficial de justiça José Rildo Alencar está indignado, pois, mesmo tendo as águas da transposição passando a menos de 10 quilômetros do local de captação da adutora Coremas-Sabugi, a cidade de Patos pode ficar sem abastecimento da transposição devido à falta de força política na região para buscar fazer ajustes em uma das entradas de água no sertão.

Rildo Alencar explicou de forma detalhada e didática como se daria a entrada do Município de Patos e das cidades abastecidas pela adutora Coremas-Sabugi na captação das águas do Rio São Francisco caso fossem feitos ajustes no projeto. De acordo com Rildo, bastaria ocorrer mudanças no chamado eixo norte do projeto de transposição que irá beneficiar cidades do alto sertão, mas não beneficiará Patos, pois não existe uma extensão.

Falando das cidades que serão contempladas com a atual forma de entrada das águas do Rio São Francisco na Paraíba, Rildo relatou: “As cidades da Paraíba Pombal, Sousa, Cajazeiras, Paulista, São Bento e outras cidades do Rio Grande do Norte, como Caicó, Jardim de Piranhas e a própria Açu. Em Patos, existe uma adutora que capta a água do Rio Piancó, só que onde a água de Patos é captada, no Rio Piancó, fica antes do encontro do Rio Piranhas com o Rio Piancó. Esse encontro se dá acima de Pombal, um pouco antes da BR 230. A captação de Patos onde a água é feita, no município de São Bentinho, ela acontece a cerca de 10 quilômetros do Rio Piranhas. Bastaria fazer uma extensão da adutora que vem para Patos para receber essas águas...”, explicou Rildo.

Conversando com o engenheiro agrônomo e doutor Chico Velho, que tem larga experiência em questões de irrigação e foi colaborador no Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), Rildo Alencar recebeu apoio na ideia, pois Chico Velho viu viabilidade, mas o engenheiro disse que esses projetos dependem de decisões políticas e de mobilização da sociedade para buscar inserção e discussão da pesquisa.

 

 

Por Jozivan Antero – Patosonline.com

 

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