Em Patos, autoridades se posicionam sobre reforma previdenciária do governo federal. Escute
No relatório aprovado ontem pela comissão especial da Câmara dos Deputados para a previdência social, nota-se que já houve algumas mudanças. Por exemplo, para ter acesso à aposentadoria, os trabalhadores rurais do gênero masculino permanecem com idade de 60 anos e as mulheres ficam com 57 anos.
Diana Andrade, Defensora Pública Federal, disse à reportagem que essa mudança específica se mostra como uma desproteção previdenciária para as mulheres que trabalham no meio rural. Acredito que 55 anos para as mulheres do campo seria o ideal.
Já para os trabalhadores e trabalhadoras do meio urbano, passou-se a exigir o tempo mínimo de 25 anos de contribuição, e não os 15 anos que temos atualmente.
Ela criticou negativamente as medidas do governo federal em buscar ajustas para as contas do país tirando os benefícios dos trabalhadores e trabalhadoras, enquanto que grandes empresas devem números exorbitantes de impostos e não se preocupam em regularizar a situação.
Diogo Batista, Proc. Instituto de Previdência de Campina Grande, em sua fala deixou bem claro que a reforma deve ser feita agora, tendo em vista que a não implantação das novas medidas só iria adiar o problema e geraria mais desconforto caso venha a ser implantada tardiamente.
Escute Diana Andrade e depois Diogo Batista:
Do Patosonline.com
Áudio: Higo de Figueirêdo (Rádio Espinharas)