Após liminar do TJD, Federação confirma adiamento de SP Crystal e Nacional
Está adiado o confronto entre São Paulo Crystal e Nacional de Patos, pela semifinal da 2ª divisão do Campeonato Paraibano. Por recomendação do Ministério Público da Paraíba, a Federação Paraibana de Futebol decidiu adiar o jogo depois que uma decisão do Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba mandava que a partida voltasse ao Estádio Carneirão.
A ação foi movida pelo São Paulo Crystal, que não concordava com a transferência da partida para o Almeidão, e acabou sendo acatada pelo TJD. Como o jogo aconteceria nesta quarta-feira, não havia tempo hábil para transferir o jogo e manter a data.
De acordo com o promotor de justiça do MP, Glauberto Bezerra, uma reunião no dia 25 vai definir uma nova data para o duelo.
- O São Paulo Crystal nos trouxe uma decisão do Tribunal de Justiça Desportiva determinando a mudança no local da partida para Cruz do Espírito Santo. Dessa forma, nos reunimos com a FPF e o próprio clube e achamos melhor adiar o jogo – disse Glauberto.
A confusão começou ainda na partida de ida, realizada no último domingo. Na ocasião, o Nacional de Patos venceu o São Paulo Crystal por 2 a 1 e largou na frente na briga pelo acesso à elite do futebol paraibano do ano que vem.
O jogo tumultado resultou em briga generalizada dentro de campo, no Estádio José Cavalcanti, em Patos, e uma declaração com suposta ameaça do prefeito de Cruz do Espírito Santo para o time do Canário do Sertão incendiou de vez o extracampo.
Temendo a falta de segurança, o Nacional de Patos fez um pedido a FPF para alterar o local do jogo da volta. A Federação atendeu ao apelo e levou a partida, que seria no Estádio Carneirão, em Cruz do Espírito Santo; para o Estádio Almeidão, em João Pessoa.
Preço dos ingressos também provoca polêmica
Além disso, uma nova polêmica foi iniciada nesta quarta-feira. O São Paulo Crystal definiu em R$ 100 os valores dos ingressos para a torcida visitante, o que foi contestado pelos torcedores do Naça. E esse assuto também entrou na pauta do promotor. Segundo Glauberto, de maneira alguma se pode cobrar uma taxa tão elevada numa competição que possui preços médios bem abaixo deste valor.
Por GloboEsporte.com, João Pessoa