Ela se chama Mayra Lira Rocha, tem 14 anos, e reside no Conjunto Bivar Olinto, em Patos. Aos 7 anos de idade Mayra começou a dar sinais de falta de saúde, no entanto, tentava viver a vida como uma garota normal. Mas a doença se agravou e a adolescente sentiu a dor invadir seu corpo com sintomas que não eram detectados na cidade de Patos.

De família humilde e de pais pobres, Mayra enfrentava sua doença desconhecida e sofrendo dores indescritíveis ao ponto de desmaiar nas crises mais profundas. Para suportar as dores intensas, a garota ainda toma injeções de morfina quase que diariamente.

Em 2016, Mayra esteve internada por dois meses no Hospital São Francisco. Foi neste hospital privado que a família tomou conhecimento de que uma médica em São Paulo lidava com doenças consideradas raras. A senhora Millena de Lira, mãe de Mayra, relata que buscou forças e fizeram o contato com a médica e decidiram viajar com a filha.

Foi em dezembro de 2016 que, após uma bateria de exames, se descobriu que Mayra tem Colite Microscópica Linfocítica. A doença ataca a mucosa do intestino grosso causando inflamação. O problema da família é que para o tratamento a jovem tem que estar em São Paulo a cada dois meses ou mesmo morar na metrópole. Por ser uma doença rara, a cura exige paciência e medicamentos ainda testados para combater o caso, porém Mayra foi diagnosticada com outras doenças.

Mayra também é portadora de hipotireoidismo congênito, fibromialgia, além da doença rara. Os médicos ainda viram a possibilidade de Lupus, doença de porfiria e vasculite. Devido a perca de forças no corpo e as fortes dores, a adolescente teve crises de desmaio, sangramentos pela boca, nariz e vagina. A mãe confessou que está apegada aos fios de esperança, pois quer que a filha vida e esteja ao lado da família.

Para as despesas com alimentação, hotel, deslocamento, entre outras, a família conta com a ajuda amigos e familiares, porém agora precisa que o leque de ajuda se expanda. A ajuda governamental vem através da Santa Casa de Misericórdia em São Paulo. Todos que puderem ajudar podem fazer contato pelo telefone (83) 9 8613 2600 (WhatsApp).

Por Jozivan Antero – Patosonline.com