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Sindicalistas acusam Dinaldinho de ignorar ofícios solicitando audiência para discutir greve dos servidores do Município de Patos

11/04/2018 às 17:04

No seu 7º dia de greve, os servidores públicos do Município de Patos realizaram mais uma manifestação pelas ruas da cidade nesta quarta-feira, dia 11, e na concentração em frente da prefeitura, acusaram o prefeito Dinaldinho Wanderley (PSDB) de ignorar ofícios enviados com pedido de audiência para discutir movimento paredista.

José Gonçalves, vice-presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Patos e Região (SINFEMP), chegou a dizer que o prefeito está sem compromisso com os servidores e o povo, pois ignorar os funcionários é desrespeitar um movimento que busca melhores condições de trabalho e de cumprimento de leis vigentes no que diz respeito a reajuste salarial e direitos adquiridos.

Nas manifestações também tem crescido o número de denúncias de desrespeito aos direitos trabalhistas e de problemas que estão causando graves transtornos à população. Nesta quarta, uma funcionária pública residente no Conjunto Residencial Itatiunga relatou as péssimas condições de atendimento na Unidade Básica de Saúde. Outra servidora relatou que contraiu doença na escola onde trabalha por falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI).

Os funcionários públicos sugeriram ocupação do prédio da Prefeitura Municipal de Patos para tentar falar com o prefeito. Como a gestão já ultrapassou mais de 1.100 contratados por excepcional interesse público, além de fazer contratação também por meios de empresa terceirizada, o SINFEMP está questionando a legalidade de tais ações, pois, apesar das orientações do Ministério Público Estadual (MPE), o prefeito segue sem respeitar as leis.

Em contato com a Secretaria de Comunicação do Município de Patos, a reportagem foi informada que dois ofícios foram entregues pelo SINFEMP solicitando reunião com o prefeito, porém, por problemas de agenda, o prefeito ainda não marcou. A gestão, através do chefe de gabinete, relatou que dos 10 pontos apresentados, o prefeito cumpriu 07. A prefeitura alega que não tem como atender o pedido de reajuste salarial devido a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Múcio Sátiro Filho comentou que 90% da pauta apresentada já estava solucionada ou com solução próxima. Segundo ele, “a greve é ilegal e abusiva”.

 

 

Por Jozivan Antero – Patosonline.com

 

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