Radialista Jozivan Antero questiona a forma como seu filho doente foi atendido numa UBS em Patos
O radialista Jozivan Antero usou as suas redes sociais para fazer um desabafo sobre a forma como seu filho de dez meses foi atendido numa Unidade Básica de Saúde, em Patos. Sem citar qual foi a unidade de saúde e quem foi o profissional que atendeu seu filho Luís Fidel, o radialista disse o médico mal fez os procedimentos, passou medicação e o menino não apresentou melhoras, precisando ser levado para o Hospital Infantil e posteriormente para atendimento particular.
Leia abaixo o comentário na íntegra:
“Sou funcionário público e tento sempre dar o melhor de mim quando estou em serviço. Faço o mesmo no meu dia a dia, mais ainda por ser formador de opinião e lutar por uma sociedade melhor. Mas pergunto: Por que alguns médicos fazem questão de desmoralizar o serviço público?
Estive com meu filho de 10 meses em uma Unidade Básica de Saúde. O pequeno Luís Fidel está doente. Tosse, choro, se alimentando mal e febre. Na unidade de saúde um médico que mal fez os procedimentos e passou medicação. Fomos nós na farmácia…no outro dia vamos ao hospital infantil, pois o pequeno só piorava…soro, injeção e lá vamos nós outra vez para a farmácia. Ainda levamos um exame de sangue para o médico ver. “Não tem nada…tudo normal”. Voltamos para casa e mais uma noite mal dormida tivemos. O bebê sempre decaindo a saúde.
Gastos em farmácia, saúde do pequeno fragilizada, perda de peso e preocupação. Mesmo tendo poucos recursos, decidimos buscar um médico particular. Chagamos no consultório e pagamos a secretária. Alguns minutos depois fomos atendidos depois de duas outras famílias. Atencioso, o médico auscultou, fez medidas, pesou, viu garganta, ouvidos, viu os exames, a medicação que já estávamos administrando, fez observações e detectou que um ouvido estava inflamado devido a secreção que estava gerando acumulo de catarro na garganta, gerando assim uma séria de problemas, inclusive perca de peso e anemia. Sim! O exame de sangue que o médico anterior havia dito que não tinha nada, acusou problemas.
Lá vamos nós na farmácia outra vez! Mas não sem fazer um desabafo em família e aqui na minha rede social. Como pode ter médicos que recebem tão bem no serviço público serem tão sem noção e sem “coração”? Será que custa ser humanista? Ter mais zelo pelo serviço e, acima de tudo, ser profissional? Tenho amigos médicos que são excelentes no exercício do serviço público e também no atendimento particular, porém, parece que isso é apenas para uns poucos.
As crianças, ao contrário dos adultos, merecem atenção triplicada, pois não sabem expressar onde dói, o que incomoda e suas aflições. Acho que isso qualquer ser pensante sabe. Não é?
Confesso que estou indignado! Só bastava atenção no serviço tão lindo que os médicos exercem, mas parece que isso é pedir demais em alguns setores de saúde! Essa já é a segunda vez que isso acontece! Foi assim com João Pedro, que estava com pneumonia e só detectamos no privado, e agora com Luís que só teve o parecer correto no mesmo local.”
Folha Patoense