Contas para pagar, famílias com carência de alimentos e falta de respostas concretas por parte do Instituto Gerir sobre pagamento dos salários atrasados. Essa é a dura realidade que foi relatada por um funcionário do Hospital Geral de Taperoá, órgão do Governo do Estado da Paraíba, localizado no sertão.

O funcionário, que pediu para não ser identificado, disse que o atraso nos salários vai entrar para o 3º mês e que a cada dia fica mais insustentável a situação, pois se trabalha com muita dificuldade no hospital que atende várias cidades, entre estas Desterro, Livramento, Assunção, Tenório, Cacimbas e outras.

De acordo com o trabalhador, tudo está sendo economizado em demasia para não se correr o risco de entrar em colapso por falta de material e insumos necessário para o atendimento médico ambulatorial do hospital. “Os fornecedores não estão despachando mais! Mesmo com tanto desespero, contas atrasadas, filhos prestes a passar fome, nós funcionários estamos trabalhando com sorriso no rosto, pois o paciente que chega a procurar o atendimento não tem culpa”, desabafou o trabalhador.

Os trabalhadores que fazem manutenção já foram comunicados da demissão e alguns estão de aviso prévio. Na questão dos médicos, apenas os casos de urgência e emergência estão sendo atendidos. Como a região vive um surto de dengue, os moradores estão revoltados com a situação do Hospital Geral de Taperoá. Os médicos estão com salários atrasados, de acordo com a fonte, tem 4 meses.

A reportagem do Patosonline.com fez contato com a assessoria de comunicação da Gerir que responde pela demanda de informações em Patos, porém, foi comunicada que não fala pelo Hospital de Taperoá, mas que encaminhará o caso. Desde ontem, segunda-feira, dia 01, a resposta sobre a referida denúncia não foi encaminhada.

Por Jozivan Antero – Patosonline.com