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Esportes

Jornal suíço inclui Ricardo Teixeira em denúncia de corrupção

29/11/2010 às 21:11

Presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Comitê Organizador da Copa de 2014, Ricardo Teixeira tem seu nome incluído em uma nova denúncia. Nesta segunda-feira, o diário Tages-Anzeiger, da Suíça, acusa o dirigente de ter aproveitado benefícios financeiros da empresa ISL.

No intervalo de sete anos (entre 1992 e 1997), Teixeira teria recebido mais de R$ 16 milhões em depósitos em uma conta secreta em Liechtenstein, através de uma empresa fantasma denominada Sanud Establissement. Porém, a matéria do Tages-Anzeiger não explica no que a ISL acabou beneficiada.

Além de Teixeira, a publicação suíça aponta irregularidades com o presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou, e o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o paraguaio Nicolás Leoz.

A ISL ficou conhecida no cenário nacional por realizar parcerias que deixaram graves problemas em clubes de tradição como Flamengo e Grêmio. Oficialmente, a empresa ligada ao ramo de marketing faliu em 2001.

O escândalo é divulgado justamente três dias antes da reunião do Conselho Executivo da Fifa que irá escolher as sedes dos Mundiais de 2018 e 2022. A propósito, Teixeira, Leoz e Hayatou têm direito a voto.

A escolha das sedes já sofreu algumas baixas em função de outras denúncias. O taitiano Reynald Temarii e o nigeriano Amos Adamu foram excluídos da votação também por conta de acusações por corrupção.

Na briga pela Copa de 2018, há apenas candidaturas da Europa: Inglaterra e Rússia, além de projetos conjuntos de Espanha-Portugal e Holanda-Bélgica. Para a competição de 2022, as opções são Austrália, Estados Unidos, Japão e Catar.

 

Gazeta Press

Foto: AE

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