Com a intenção de orientar os pais na hora de fazer as compras de material escolar, o Procon Municipal pesquisou os preços de 21 itens solicitados com frequência pelas instituições Particulares de ensino na cidade de Patos. A pesquisa mostrou uma variação de até 400% nos preços dos materiais escolares comercializados. A referida pesquisa foi realizada nas 4 principais papelarias e livrarias da cidade. As informações foram coletadas nas livrarias Art & Papel, Dom Bosco, Santa Marina e Papelaria Patoense, todas localizadas no centro de Patos.

Variação 

A maior diferença foi observada nos preços do Gliter pelo valor mais barato de R$ 0,15 na Livraria Dom Bosco, e o mais caro por R$ 0,75 na Livraria Santa Marina, configurando uma variação de 400%. Outros itens a exemplo do Giz de Cera pode ser encontrado ao maior preço de R$ 1,25 na livraria Art & Papel, e pelo menor de R$ 0,79 na Livraria Dom Bosco, que segundo a pesquisa possui os preços mais em conta.

De acordo com o secretário executivo do Procon municipal, Maurício Alves (foto), a pesquisa comparativa é realizada para ajudar os consumidores a economizarem na compra dos materiais escolares dos seus filhos, especialmente neste momento do ano, quando os gastos se intensificam.

Alves completou dizendo que a pesquisa é sempre muito aguardada pelos consumidores, e tem apenas caráter informativo. “O objetivo do Procon-Patos não é prejudicar nenhum fornecedor, mas sim informar ao consumidor onde este pode encontrar preços mais acessíveis".

Não aceitar pressões

Quando recebem as listas de materiais escolares no início de cada ano letivo, os consumidores normalmente se sentem obrigados a comprar tudo de uma só vez. Muitas vezes são até pressionados pelas escolas a entregarem todos os produtos exigidos por meio de relações que em muitos casos incluem até mesmo materiais de expediente. Sobre essas questões, o Procon municipal esclarece.

“No caso dos materiais de exigência permitida, os pais que não dispõem de recursos financeiros para comprar tudo de uma só vez podem adquirir os produtos de forma fracionada, devendo, para isso, entrar em contato com a direção das escolas para negociar e definir, entre os itens constantes das listas, quais são os de utilização mais urgente. Quanto à presença de materiais de expediente nas listas apresentadas pelas escolas, tais como papel ofício, papel higiênico, álcool, tintas para impressoras, fitas adesivas, artigos de limpeza e higiene (desde que não do uso individual do aluno), etc, tal exigência é proibida pela Lei Municipal n° 8.689/98, em seu artigo 3°, parágrafo 3°, inciso II”.

A secretário executivo do Procon-PB lembra também que é expressamente proibida por lei a indicação obrigatória (por parte das escolas) de livrarias ou papelarias para a aquisição do material exigido.

A lista contendo todos os preços dos materiais pesquisados devem ser afixadas nas escolas para que todos possam ver claramente. Quem desejar tirar dúvidas ou ainda conferir a lista dos materiais pode se dirigir até a sede do PROCON municipal, localizada na Rua Horácio Nóbrega, nº. 526, Bairro Belo Horizonte. Contato pelos telefones: 3423-3629 e 3421-3877.

Hélio Barbosa / Patosonline.com

Postada por: Marcelino Neto