O prefeito de Patos Nabor Wanderley (PMDB) deixou escapar no discurso de posse de Dineudes Possidônio, nesta quarta-feira (26), uma prática execrável que supostamente acontece na STtrans de Patos. O apadrinhamento político.

Na coletiva que aconteceu na sede da Superintendência de Transporte e Trânsito de Patos, após os discursos de boas vindas a Dineudes, o prefeito Nabor indagado pelo jornalista Adilton Dias, sobre o que disse em seu discurso, tentou consertar o erro: “O que eu falei, é que existiu uma cultura de se pedir pra tirar multas...”.

Na verdade, mesmo não havendo a intenção, o prefeito acabou reconhecendo a existência da prática no órgão, porém sem apresentar a imprensa qual dos superintendentes teria aderido à tamanha irresponsabilidade: Rildian Pires, Corsino Neto ou o antecessor de Dineudes, Alexandre Nóbrega.

Ano passado um verdadeiro “arranca rabo” aconteceu na sede do órgão envolvendo o vereador Sales Júnior (PRB), o qual foi acusado de ter ido em busca de apadrinhamento político para a suposta prática de retirada de multas de trânsito aplicadas ao seu pai com o aval do prefeito.

Porém a situação se complicou por que o vereador acabou se envolvendo numa briga com o jornalista Cícero Araújo do Jornal Correio, por algum outro motivo e a suposta prática de retirada de multas foi evitada. É bom lembrar que o vereador negou que teria ido à sede com essa intenção.

Para o usuário fica um tanto comprometedora a situação, visto que recentemente, antes mesmo da saída de Nóbrega, Nabor insolentemente aceitou a prática do ex-superintendente da CAGEPA, Miguel Mota, não pagar por estacionamento alegando que o carro o qual ele utiliza estaria a serviço do órgão.

Porém, o que o então superintendente Miguel Mota não conseguiu, foi provar ao agente cobrador de estacionamento, que o carro era adesivado e tinha placas brancas.

Na época, Alexandre prometeu notificar o veículo, mesmo contrariando a ordem de Nabor sobre a isenção de Miguel pagar R$ 1,00 (um real) pelo estacionamento. Até hoje, essa suposta notificação, só ficou na conversa, visto que Alexandre cumpria apenas ordens.

Por Mário Frade/Foto: Assessoria