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Diflubenzuron é mais eficaz no combate à dengue

17/03/2011 às 23:03

A bióloga Laura Nery Silans, do Núcleo de Entomologia e Pesquisa Operacional do Estado da PB conclui na tarde desta quinta 17 a capacitação iniciada ontem, em Patos, com agentes de endemias dos municípios sob jurisdição da 6ª Gerência Regional de Saúde. “Orientação sobre o uso do Diflubenzuron no controle do Aedes aegypti”. Este é o título da atualização que visa facilitar o manuseio do larvicida que vem sendo usado para destruir as larvas do mosquito transmissor da dengue.

Laura, em sua explanação, falou da eficácia do proto, que desde 1976, tendo passado por várias revisões por organismos internacionais, a exemplo da OMS, FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) e a WHOPS, que faz o controle de pesticidas, além do Ministério da Saúde, no qual o Diflubenzuron é registrado nº 3.2025.0008.001-7.

Uma das vantagens desse larvicida é não ser poluente, seguro à saúde humana, inclusive para uso em água de consumo, tendo cumprido todos os protocolos, segundo Laura, do Programa Internacional de Segurança Química. SP, SC, PE, MG, dentre diversos outros estados já utilizam o Diflubenzuron no combate à dengue, cujos resultados são bastante positivos, se mostrando mais eficaz que o anterior, o Temefós, que estava causando resistência do Aedes. “O Diflubenzuron é recomendado pelo MS, depois da realização de muitas pesquisas”, enfatizou Laura (FOTO).

O treinamento, com orientação sobre as medidas corretas no preparo do novo larvicida, foi iniciado ontem com os agentes de Patos, em evento ocorrido no CEREST. Hoje foi a vez, no auditório das FIP, de agentes de toda a regional conhecer a nova metodologia de trabalho contra a dengue. Eles receberem orientações de como tratar os depósitos, cubagem, cálculo para determinar a quantidade do Diflubenzuron no tratamento, em função do tipo de depósito e do volume de água do mesmo. Os agentes de endemias também participam de treinamento no campo, onde colocam em prática a teoria repassada pela bióloga.

 

Ascom

Postado por: Marcelino Neto

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