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Demora no atendimento do SAMU gera reclamação

14/04/2011 às 11:04

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi alvo na manhã desta quarta-feira (13) de reclamação por parte de algumas pessoas.

O motivo da queixa foi originado pela “demora” no atendimento a uma ocorrência que se deu na Rua Rui Barbosa, centro comercial da cidade, quando uma popular passou mal vindo a cair em frente ao Hotel Real.

Algumas pessoas que presenciaram o fato entraram em contato por varias vezes com o serviço. Segundo testemunhas, após muitas indagações o socorro só veio chegar ao local cerca de trinta minutos depois da primeira ligação.

Devido ao atraso, populares reclamaram a atuação dos agentes do Samu que chegaram e cumpriram o papel de socorristas.

Apesar da reclamação de uns a popular, cujo nome e endereço não foram repassados, foi socorrida para o Hospital Regional de Patos.

Procurado pela reportagem do Espinharas Notícias, o médico coordenador do serviço em Patos, Dr. Pedro Augusto confirmou as ligações, no entanto lamentou que em alguns casos a falta de uma melhor informação a respeito do quadro impossibilite uma chegada mais rápida da unidade de atendimento.

“Às vezes a ligação é direcionada, mas quem está no local, sequer passa detalhes que possam ajudar na avaliação do quadro. Muitos demonstram até receios não se aproximando da vítima”.

O atendimento do Serviço Móvel de Urgência é feito por profissionais treinados a partir de uma central reguladora, que de acordo com cada caso e situação clínica libera ou não a ambulância para o pronto atendimento.

“A partir deste aspecto, ou seja, das informações, é gerada a ocorrência para o socorro a vítima. É importante para aqueles que solicitam o atendimento que estejam pelo menos próximo ao local para poderem passar informações detalhadas, já que a priori quem está recendo a ligação se encontra distante. O Maximo de informações possíveis é imprescindível neste caso” informou.

Outra situação na demora, o que não foi o caso dessa ocorrência, está relacionada às ligações que entram no serviço sem veracidade, os chamados trotes que não são aplicados somente por crianças, mas por pessoas adultas.

“Diante do exposto pedimos sempre a compreensão na aplicação do serviço que segue um padrão nacional. Primeiro o atendente colhe as informações sobre o caso e todas as referências para que o socorro chegue ao local sem erros, o médico realiza a triagem avaliando se é caso de mandar ou não ambulância e finalmente a presença da equipe pré-hospitalar chega ao local motivo pela qual pode geral um relativo tempo. O Samu chega sem distinção a todas às ocasiões desde que dentro do seu padrão de atendimento para urgências e emergências” concluiu Dr. Pedro Augusto.

 

Marcelino Neto

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