O governador Ricardo Coutinho – PSB terá mais uma prova de fogo pela frente. Depois dos policiais militares que ainda lutam por salários e professores que querem reajuste salarial no estado, agora é a vez da batalha com os médicos de Patos. No Hospital Regional de Patos cerca de 80% dos médicos cruzaram os braços e centenas de pacientes passam dificuldade na hora do atendimento, além dos já enfrentados no dia a dia.

A mesma situação está se repetindo na Maternidade Dr. Peregrino Filho e no Hospital Infantil Noaldo Leite. No Hospital Regional apenas dois médicos atenderam durante esta segunda-feira, dia 18. Esses dois médicos são Dr. Eliseu de Melo, diretor do HRP e o seu diretor clínico.

Os médicos reivindicam equiparação com o mesmo valor recebido pelos colegas de Campina Grande e João Pessoa nos plantões. O valor do reajuste pedido pelos médios é de 150%, o que equivale a R$ 1.000,00 por plantão.

“De um lado estão os médicos de Patos que pedem equiparação salarial com os médicos de Campina e João Pessoa, do outro está o governo que diz não ter condições de atender as reivindicações. A situação está difícil! Está completamente paralisado o Hospital”, confessou Dr. Eliseu de Melo, diretor do HRP.

“Na realidade nós não estamos em greve. O que fizemos foi entregar os plantões extras. Faz 78 dias que estamos esperando uma decisão do governo em busca de uma negociação que não acontece. Nós não queremos radicalizar”, disse o médico Jânio Rolim (foto). Perguntado sobre o que o povo deve fazer Jânio orientou: “Orientamos as pessoas que procurem os PSF’s para serem atendidas já que não tem médico na urgência, e quanto às pessoas das cidades vizinhas elas devem tentar resolver nas próprias cidades”, relatou o médico Jânio Rolim.

 Jozivan Antero – patosonline.com

Foto e postagem: Marcelino Neto