Reclamações feitas por vereadores de oposição e situação, na Câmara Municipal de Pombal, sobre a obra de esgotamento sanitário, executada pela prefeitura, levaram à criação de uma comissão de fiscalização, para acompanhamento do serviço, avaliado em R$ 18 milhões.

A determinação foi tomada pelo presidente da Casa, José William (PSDB), após uma sequência de queixas levadas à Tribuna, quanto à qualidade do que está sendo feito, pela empresa vencedora da licitação.

Entre as principais reclamações, está a que trata do calçamento feito, após o serviço de colocação dos tubos do esgotamento.

Para o vereador Gilberto Ismael (PDMB), está havendo falhas na execução, pois em várias ruas onde o serviço já foi feito, está sendo verificado que o calçamento está afundando.

A preocupação do peemedebista também foi reforçada pelos vereadores Rogério Martins (PTB), Edno Dantas (PR), Felipe Paixão (PSDB), Josevaldo Feitosa (PT) e Marcos Bandeira (PMDB), que levaram ao plenário situações verificadas na obra, que confirmam a reclamação.

O presidente José William chegou a criticar que não se tenha sido exigido no Edital de Licitação um acervo técnico maior das empresas, que disputaram o processo.

“Verificamos que a empresa vencedora só tinha experiência de apenas 100 ligações domiciliares de esgoto, e mesmo assim foi habilitada para executar uma obra do tamanho desta de Pombal”, criticou.

Para Marcos Bandeira, a culpa pelas falhas não é da prefeitura, mas lembrou que o prejuízo ficará para o município, futuramente.

“Quando a obra for concluída, a empresa vai embora e os problemas ficarão para nós, pombalenses”, reclamou.

Diante do fato, foram designados os vereadores Edno Dantas, Felipe Paixão e Gilberto Ismael para integrarem a comissão de fiscalização, que terá a função de acompanhar in loco os trabalhos do esgotamento, e denunciar, se for constatada, qualquer alteração no projeto original.

Ascom

Postada por: Marcelino Neto