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Seleção Brasileira se engaja na campanha "Crack, nem pensar". Capitão Lúcio e Neymar dão o recado

30/06/2011 às 18:06

Personalidades do mundo do futebol manifestaram total apoio à campanha "Crack, nem Pensar", lançada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) durante os jogos da Série A do Campeonato Brasileiro realizados no último domingo, também Dia Internacional de Combate às Drogas.

Na Seleção Brasileira o engajamento à campanha foi imediato. O capitão Lúcio diz que se sentia na obrigação de participar de algo que possa ajudar no combate a uma droga tão nociva.

- A nossa mensagem aqui na Seleção é que o esporte é o melhor caminho para os jovens. No esporte, elas estarão longe das drogas.

Neymar ficou satisfeito em poder dar a sua contribuição. Jovem, 19 anos, sabe para quem e o que pode falar.

- Nessa idade, os moleques estão mais vulneráveis às más companhias e influências ruins. O crack está prejudicando jovens muitos mais novos até do que eu, e é muito triste acompanhar o noticiário sobre o consumo do crack e não poder fazer nada. Então, essa campanha já é um começo e eu estou mais do que dentro para poder ajudar - disse o garoto.

                                                   No Campeonato Brasileiro

Os jogadores entraram em campo no domingo com uma faixa alusiva ao programa nos jogos Avaí x Fluminense, Ceará x Palmeiras e Corinthians x São Paulo. Para Luís Felipe Scolari, técnico do Palmeiras, toda a sociedade deve se envolver nesse tipo de iniciativa.

 - E importante que haja essa iniciativa e que a gente possa se manifestar também. Normalmente, os jogadores de futebol dão um exemplo muito correto aos jovens. À medida que notamos o avanço das drogas no Brasil, é importante ajudarmos.

O goleiro Marcos, do Palmeiras, também destacou a importância da iniciativa. "Acho extremamente importante um atleta colaborar com essa campanha contra o crack, uma droga tão pesada. Esse é um caminho muito difícil de sair, que praticamente não tem volta. Então, as pessoas precisam ficar espertas e cuidar bem dos seus filhos para que eles não entrem nessa", afirmou.

Fernando Henrique, goleiro do Ceará, contou que o crack acabou com a família de muitos de seus amigos que se envolveram com a droga. "Fico muito triste. Vou ajudar no que eu puder com a campanha", disse.

Campanha- A campanha "Crack, nem Pensar" é desenvolvida em parceria com o Instituto Crack nem Pensar e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A iniciativa também conta com o apoio de redes de televisão e de clubes e federações estaduais de futebol.

Entre as ações previstas, destaca-se a veiculação até o dia 31 de agosto, pelas redes de TVs abertas, de um vídeo voltado para as famílias e os jovens sobre os perigos do consumo da droga. O CNJ também irá distribuir, inicialmente, 10 mil exemplares de uma cartilha sobre o tema, especialmente elaborada para a campanha.

 

Fonte: CBF

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