Praça Getúlio Vargas é tomada pela música de qualidade de Zé da Velha, Silvério Pontes e Beto Brito
A Praça Getúlio Vargas, mais conhecida como Coreto I, localizada no Centro de Patos, foi tomada pela boa música por meio do chorinho e da música instrumental de Zé da Velha e Silvério Pontes, também do repente, coco, ciranda e energia de Beto Brito. O evento aconteceu nesta sexta-feira, dia 14, e teve início ás 20:00 h. A idealização do projeto foi garantida através do Ministério da Cultura e PETROBRAS com a Lei de Incentivo a Cultura, e ainda contou para a realização com o apoio do SINDIFISCO pelo projeto SINDICULTURA.
José Alberto Rodrigues Matos “Zé da Velha” é considerado um dos mais respeitados músicos do Brasil. O apelido Zé da Velha foi dado nada mais nada menos por um gênio popular da música brasileira, Pixinguinha. Zé da Velha saiu de Sergipe aos 15 anos para ser revelado no Rio de Janeiro onde reside atualmente como um dos maiores trombonistas do país. Silvério Pontes, parceiro há décadas de Zé da Velha, começou a tocar trompete aos 08 anos de idade. A parceria entre os dois “monstros” da música dão uma mistura que faz bem a alma e ao corpo. Os patoenses presentes na Praça Getúlio Vargas guardaram para sempre a apresentação da noite desta sexta-feira, 14 de outubro de 2011.
Beto Brito (foto), que se apresentou logo após Zé da Velha e Silvério Pontes, fez uma apresentação ímpar. Coco, ciranda, embolada, forró, poesia misturada à percussão, guitarra e contrabaixo que não deixou ninguém parado. Beto ao tocar ciranda, que simboliza união e paz, convidou os patoenses a levantarem das cadeiras: foi atendido e logo se fez a roda com jovens e mais velhos. Beto Brito denomina-se músico, cordelista e rabequeiro. O CD independente Bazófias: Um cantador Pai D’égua é o último lançamento de Beto Brito e foi vendido na apresentação acontecida em Patos.
As atividades culturais na cidade de Patos têm ficado cada vez mais resumidas às iniciativas privadas, as promoções mensais do SINDIFISCO e aos esforços da Associação do Trabalhador Cultural – ASTRAL com o apoio da Fundação Ernani Sátiro. Mas o que tem se percebido é que existe um público cativo das boas iniciativas da arte e que novas pessoas necessitam do espaço para desenvolver a consciência através da música, cinema, teatro, ou seja, através das artes de qualidade cada vez mais raras em Patos.
Fonte: Jozivan Antero – patosonline.com
Postada por Higo de Figueirêdo