Problemas no “Pão e Leite” em Patos
Moradores do Bairro Mutirão em Patos estão reclamando da má prestação do serviço de assistência social através do Programa Pão e Leite do Governo do Estado da Paraíba. Os problemas reclamados vão desde a falta de pagamento do imóvel de apoio para distribuição dos produtos, até falta de complemento na entrega. Os moradores cadastrados no programa recebiam a cada 15 dias leite e pão, mas não estão recendo o pão que foi substituído por flocos de milho, mas esse também não está mais sendo distribuído. Os problemas no Programa Pão e Leite são bem mais complexos e a redação procurou contato com a Fundação de Ação Comunitária – FAC.
Um dos problemas enfrentados diz respeito aos fornecedores do leite, que são da região de Patos, esses estão reclamando de falta de regularidade nos pagamentos que antes era feito a cada 15 dias. Atualmente o atraso no pagamento chega a 48 se incluído o mês de setembro que houve problemas prejudicando os pequenos produtores e distribuidores, como por exemplo, o laticínio Leite da Serra. Atualmente os distribuidores têm um déficit de 1.000 litros de leite, isso acarreta a falta de recebimento dos cadastrados no Programa que deveriam receber 30 litros por mês, mas estão recebendo em média 20 litros. O leite só pode ser comprado pelo governo aos pequenos produtores que recebem R$ 0,82 por cada litro de leite. O Programa necessita de 6 mil litros por mês, mas vem recebendo cerca de 4.500 litros.
Em contato com a FAC, através do departamento de gestão do leite, falamos com Marcelo Gomes, assessor de comunicação. Marcelo relatou que o problema no atraso do imóvel no Bairro do Mutirão em Patos se dá devido à falta de documentação do prédio, mas que já está sendo viabilizado junto à própria FAC um local mais adequado e que atenda as recomendações de espaço e documentação. Em relação à substituição do pão por flocos de milho, foi esclarecido que a própria comunidade fez essa opção e que o fato de não está sendo distribuído ocorreu por demora no atendimento da licitação que será regularizada no mês de novembro, segundo Marcelo Gomes.
A FAC também se queixou da greve do Fisco Estadual para justificar a demora no pagamento, mas os próprios fornecedores relataram que esses atrasos vêm acontecendo mesmos antes da greve. A assessoria pediu aos fornecedores que façam contato o mais rápido possível com a FAC para regularizar o pagamento de forma definitiva. Pelo menos é o que se espera.
Fonte: Jozivan Antero – patosonline.com
Postada por Higo de Figueirêdo