Ministério Público vai punir quem realizar amistosos no Amigão e no PV
O promotor do Cidadão, Valberto Lira, afirmou nesta terça-feira que vai investigar e punir os responsáveis por autorizar o amistoso entre Campinense e Baraúnas, realizado no último domingo no Estádio Amigão. É que o Ministério Público vetou o estádio por estar com instalações e estruturas comprometidas. Além do Amigão, também foram interditados o Almeidão e a Graça, em Joao Pessoa; o Perpetão, em Cajazeiras; e o Presidente Vargas (PV), em Campina Grande.
Por causa disso, Valberto Lira ainda informou que se o amistoso que está marcado para acontecer hoje entre Treze e Corintians de Caicó, no Presidente Vargas, for realmente realizado, o responsável pela liberação também sofrerá as mesmas punições do caso do Amigão. Segundo o promotor, como o PV é de propriedade do Treze, o culpado será a diretoria do clube.
- O Campinense não sofrerá nenhuma punição, já que nada tem a ver com o estádio. O responsável, neste caso, é quem autorizou a liberação do Amigão, que deve ter sido a Secretaria de Esportes do Estado. Agora, se o Treze realizar o amistoso no PV hoje, é a diretoria do clube quem sofrerá a mesma punição referente ao Amigão, porque neste caso o estádio é do clube.
Procurado pela reportagem, o gerente do Amigão, Wlademir Borborema, explicou que até o momento não foi oficialmente informado que o estádio foi interditado e que apenas segue as recomendações da Secretaria do Estado de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel).
Valberto Lira, no entanto, rebateu as declarações do gerente. Segundo ele, na reunião do Ministério Público com os responsáveis pelos estádios e diretores dos clubes, foi entregue a todos os representantes uma recomendação sobre a interdição das praças esportivas.
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(Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)
- Zé Marco (secretário executivo da Sejel) esteve presente na reunião, mesmo não tendo ficado até o fim, e também Haroldo Navarro (gerente do Almeidão). Foi entregue a recomendação, então os jogos não poderiam e nem podem acontecer.
As punições, de acordo com o promotor, podem ser de duas ordens: administrativa e criminal. Isso deverá ser investigado no final da semana, que é quando ele volta a fiscalizar o esporte.
- Essa semana estou em outro tipo de fiscalização, mas no final da semana eu vou pegar este caso para analisar. Mas o que foi feito é ilegal e o responsável será punido. Vou verificar quais punições deverão ser aplicadas.
Sobre o PV, o presidente do Galo, Fábio Azevedo, disse não estar sabendo da recomendação e que vai consultar o departamento jurídico do clube para saber quais atitudes serão tomadas.
Fonte: Globoesporte.com/Paraiba