Poucas vezes registramos um início de Campeonato Paraibano tão tumultuado no Sousa.

A dificuldade financeira é a mesma (de décadas), falta dinheiro para tudo. Mas a Diretoria não deixa de cumprir um único compromisso. E aqui não nos referimos a essa barreira. Nem ao jogo inaugural contra o Nacional.

O que veio depois daquele primeiro jogo é que está prejudicando o Clube. Reforços solicitados pelo comando técnico e contratados pela Diretoria, mas não aproveitados, e muitas vezes relacionados apenas para esquentar o banco dos reservas. Reforços indicados pela Diretoria e não contratados por vetos do comando técnico. Sem falar num esquema de jogo que acua o Dinossauro no Marizão e chama o adversário para a vitória.

Em resumo, o "x" da questão é o ambiente. A extensão desse azedume é o relacionamento enfermo de parte da Comissão Técnica com a Diretoria. O grupo está contaminado pelo favorecimento de quem está sendo escalado com deficiência técnica (em má fase), só porque é "boa gente" ou "amigo do chefe", em desfavor de quem está arrebentando nos treinos ou/e nas poucas oportunidades de atuar nos segundos tempos dos jogos.

A cadeia escalar ou de autoridade em qualquer organização diz que a autoridade emana do superior para o subordinado e nessa relação deve haver respeito mutuo e compromisso ético. Infelizmente, conforme apurado pelo Blog do Garotão, no Sousa estão querendo quebrar essa regra.

Nesta quarta-feira (29/fev) o Alviverde Imortal vai enfrentar o líder do Campeonato em seus domínios, o Campinense, mergulhado em uma tempestade silenciosa.

Tememos pelo resultado do jogo para o Dinossauro.

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