Ex-presidente do Nacional vai ser julgado por ter ofendido o árbitro
O membro da Junta Governativa do Nacional de Patos, José Ivan, vai ser julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva da Paraíba (TJD-PB) nesta terça-feira. O árbitro Clizaldo Luiz Maroja, que apitou o jogo do alviverde contra o Sousa, na primeira rodada do Campeonato Paraibano, afirmou na súmula que foi agredido verbalmente pelo dirigente nacionalino, que também e ex-presidente do clube.
José Ivan vai responder pelo artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que pune atletas, treinadores, médicos e membros da comissão técnica por conduta inapropiada em campo. O dirigente pode pegar de 15 a 180 dias de suspensão.
Na súmula, Maroja classificou a conduta de José Ivan como "péssima". O árbitro escreveu ainda que o dirigente do Naça o chamou de “ladrão safado” e “bandido”.
Em outro trecho da súmula, o árbitro revelou que o dirigente chegou a ameaçá-lo "Daqui você não sai, vou colocar a torcida todinha daqui de trás para te pegar (…). Aldeone lhe comprou seu bandido", escreveu o árbitro da CBF se referindo ao que o diretor teria lhe dito na oportunidade.
Além de José Ivan, o meio-campista Roni, do Nacional, e o atacante Eduardo Rato, do Sousa, também vão ser julgados. O atleta do Naça vai responder pelo artigo 250 do CBJD, que pune os jogadores por conduta desleal ou hostil durante a partida. De acordo com Maroja, ele utilizou as mãos para finalizar a jogada. Roni pode pegar de uma a quatro partidas de suspensão.
Já Eduardo Rato, vai ser julgado por praticar agressão física durante o jogo, que se enquadra no artigo 254-A. Ele pode pegar um gancho de quatro a doze partidas.
Na súmula, a justicativa. "Expulsei diretamente o jogador nº 9, Eduardo Viera do Nascimento, da equipe do Sousa, ao dar uma entrada no adversário com força excessiva", escreveu Maroja sobre Eduardo Rato.
Fonte: Ge/Paraiba
Foto: Damião Lucena