Esporte não faz apronto e jogadores ameaçam não viajar para enfrentar o Alto Esporte
Com sérios problemas financeiros, na zona do rebaixamento e sem conseguir honrar com seus compromissos, o Esporte Clube de Patos está mergulhado em uma crise sem precedentes.
Na tarde desta terça-feira (03), ao invés de jogadores, apenas o sistema de irrigação do estádio municipal José Cavalcanti entrou em campo. O elenco decidiu não treinar antes da partida de hoje (04), frente o Auto Esporte em João Pessoa.
Com mais de dois meses salários atrasados, os jogadores esperavam receber pelo menos uma parte dos vencimentos que não estão sendo pagos em dia.
A proposta seria sanar uma parte da dívida com a renda do clássico do ultimo domingo, frente o Nacional. Porém uma ação judicial, movida pelo jogador Nilson-PB, penhorou todo o arrecadado.
Dessa forma a diretoria alvirrubra mandou trancar as bilheterias para não pagar a divida, mesmo correndo o risco de faltar dinheiro para seus jogadores. Após a derrota para o Nacional, os jogadores receberam uma gratificação irrisória em relação ao que seria pago ao elenco.
Em protesto aos atrasos salariais e ao descaso de alguns membros da junta governativa do clube, os atletas resolveram não trabalhar na tarde de ontem e ameaçam não viajar para João Pessoa hoje, quando o Esporte faz uma partida de vida ou morte diante do Atuo Esporte, ás 20h15min.
Caso o time não compareça ao compromisso desta quarta-feira, que é válido pela primeira rodada do campeonato paraibano, será automaticamente eliminado da competição, além de pegar dois anos de suspensão em competições oficiais organizadas pela Federação Paraibana de Futebol.
Eduardo Rabêlo