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Movimento pelas 17 vagas deve voltar às ruas, com inovação

06/04/2012 às 14:04

O Movimento pelas 17 vagas de vereadores na Câmara Municipal de Patos deve voltar às ruas brevemente, só que com mais uma novidade, acompanhado pela redução dos salários de 6 mil reais para um salário mínimo para todos os vereadores e a ampliação do número de sessões, permanecendo nas terças e quintas-feiras, acrescentando outras aos sábados, a partir das 18 horas, dando oportunidade a toda sociedade participar, especialmente os trabalhadores, que  trabalham durante toda a semana.

O sindicalista José Gonçalves afirmou que o pré-lançamento será em frente à Câmara Municipal e que poderá acontecer no dia de sessão ainda este mês e que pretende em seguida definir um calendário de atividades nos bairros, onde serão realizados atos públicos e feito um plebiscito junto à população, para saber se realmente querem a redução de salários dos vereadores e o aumento do número de sessões.

Gonçalves disse que enquanto os vereadores de Patos ganham 6 mil reais, para trabalhar duas vezes na semana, nas duas sessões, os trabalhadores tem que trabalhar 44 horas semanais para ganhar apenas um salário mínimo. Que enquanto os vereadores têm mais de 120 dias de recesso, os trabalhadores têm apenas 30 dias e muitos têm que vender 15 dias para tentar sair das contas, demonstrando uma grande contradição.

Além dos bairros, o movimento vai passar pelas escolas, denunciando a situação e conclamando a juventude para tirar o seu título, especialmente os que têm 16 anos, para renovar e inovar a representatividade política na Câmara de Patos.

O comercio, a feira, também será visitada para saber a opinião dos trabalhadores no comércio, das pessoas do povo que trabalham e que comercializam produtos nos mercados. “Pretendemos elaborar uma cédula para fazermos tipo um plebiscito junto ao povo, procurando saber como as pessoas avaliam os atuais vereadores, se querem a ampliação do número de vagas e se concordam ou não com a redução de salários dos mesmos, com o aumento do número de sessões”, frisou Gonçalves.

O movimento será ampliado com a participação das associações comunitárias urbanas e rurais, grêmios estudantis, centros acadêmicos, diretórios de estudantes, sindicatos, movimento de mulheres, dentre outros.

 

 

Fonte: Ascom

Postada por Higo de Figueirêdo

 

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